- Os seus cabelos eram raios de sol flexíveis, que serpenteavam no vestido de uma cor grafite. Ela atendia um cliente, de modo que me acanhei. Não quis atrapalhá-la em seu ofício.
- E depois que o cliente saiu?
- Tomei coragem e fui, mas um conhecido plantou-se em minha frente, querendo novas sobre a minha mãe viúva. Após dele me livrar, ela estava novamente ocupada.
- Do jeito que você a descreveu, quero logo saber o final da história.
- O cliente saiu um tanto nervoso. Não sei o teor do diálogo que travaram. Sei do seguinte: levantei-me da cadeira, resoluto, até ela fui e perguntei: moça, qual o seu nome? Ela respondeu, e era um nome de flor, nome perfumado, sugeria primavera – encantei-me.
- E depois?
- Depois voltei para a fila, para escrever este relato.
- E o que mais?
- Nada mais.
- Nada mesmo?
- Se disser que nada, minto. Um senhor de uns cento e trinta quilos pisou no dedão do meu pé direito com sua bota de fazendeiro. Até agora está vermelho, e dolorido pra caramba. Por que acha que estou de chinelos?
- E depois que o cliente saiu?
- Tomei coragem e fui, mas um conhecido plantou-se em minha frente, querendo novas sobre a minha mãe viúva. Após dele me livrar, ela estava novamente ocupada.
- Do jeito que você a descreveu, quero logo saber o final da história.
- O cliente saiu um tanto nervoso. Não sei o teor do diálogo que travaram. Sei do seguinte: levantei-me da cadeira, resoluto, até ela fui e perguntei: moça, qual o seu nome? Ela respondeu, e era um nome de flor, nome perfumado, sugeria primavera – encantei-me.
- E depois?
- Depois voltei para a fila, para escrever este relato.
- E o que mais?
- Nada mais.
- Nada mesmo?
- Se disser que nada, minto. Um senhor de uns cento e trinta quilos pisou no dedão do meu pé direito com sua bota de fazendeiro. Até agora está vermelho, e dolorido pra caramba. Por que acha que estou de chinelos?
Nenhum comentário:
Postar um comentário