sexta-feira, 13 de agosto de 2010

OS GALHOS ARRANHAM JANELAS

Os galhos arranham janelas
E sombras de medo comunicam a noite.
Os homens que não estão de zero
Dormem o sono dos tolos.
Um grito de socorro
Ouve-se na madrugada afora,
Talvez da boca de um crossdresser em fuga.
O poeta é o observador,
Camuflado no caos de sua escrivaninha interior. 

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