Hoje canto para o teu desamor.
Eu, que setecentas vezes te avisei
Do perigo de correr com os pés nus
Sobre as pedras que não eram pedras
Queria rir, mas não posso.
Não bati tambor anunciando a tua queda.
Não rio da tua cara esborrachada.
Apesar da queda,
Levanto-te e te lavo
E te deixo chorar por sobre os ossos do meu ombro tolo.
Mesmo sabendo que os olhos perderão o inchaço.
Mesmo sabendo que partirás sem as sandálias que te dei,
Para caíres de cara novamente.
3 comentários:
Quero por meio deste comentário,caro professor, colocar em publico o meu humilde Blog e queria a sua grandiosa presença nele isso é si o senhor querer é claro, não sou um escritor como tal mas tento o máximo que posso. Abraços e até mais.http://diego-pensecomigo.blogspot.com/
diego seu ex-aluno.
Eu sou fascinada pelo seu jeito de escrever, não me canso de ler tudo que escreve.
Parabéns, entre muitos e muitos você se destaca sem esforço.
Senti um gosto bom *.* de indiferença ao próximo neste poema XP
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