domingo, 6 de dezembro de 2009

Tudo o que é conceitual demais, enjoa.

Comentário muito breve, quase lacônico: quando se tenta ser conceitual ao extremo, mesmo depois de Oscar Wilde haver afirmado que o público deve se tornar artístico, e não a arte popular, o resultado é grotesco, quase sempre. Uma obra de arte hermética, sem qualquer forma de comunicação com o espectador, poderá agradá-lo realmente?
Voltarei a falar sobre isso daqui a pouco tempo, espero.

3 comentários:

anarosar disse...

Acho q a arte nunca é fechada, ela é feita por um ser social, logo sempre está relacionada à sociedade. Vc sabe q tenho uma vontade de pensar bem mais sobre a arte, tenho q fazer isso antes de falar demais e perceber depois q estava errada. ( ;

Unknown disse...

Claro que a obra de arte é passível de inúmeras interpretações, o que a torna "aberta" a quem quiser fruí-la ou pensá-la. Quanto ao fato de ser gerada por um "ser social", concordo. Quando criei o post a reflexão inicial propunha-se a analisar a intenção do artista ao criar uma obra hermética, distante de qualquer padrão anteriormente apresentado, ou algo do tipo (a intenção fundamental era justamente dar "pano pra manga")

XD

anarosar disse...

“Eu só, realmente, não gosto de uma certa tendência, que às vezes se manifesta, de uma poesia hermética, uma poesia incompreensível. Acho que isso não é um caminho certo. Poesia não é “vou ao mercado comprar banana”. Não é isso. Não é o óbvio. Mas não deve ser uma coisa que a pessoa lê e não compreende.” Ferreira Gullar